Mourinho tinha razão... como sempre...
O diário inglês Daily Express noticia hoje na sua edição online que o relatório do árbitro sueco Anders Frisk, que apitou o Barcelona-Chelsea da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, refere que o técnico dos catalães, o holandês Frank Rijkaard, o abordou, dirigindo-se-lhe em termos pouco apropriados, na zona de acesso à sua cabina. O diário britânico teve acesso ao relatório em que o próprio juiz reconhece que Rijkaard tentou pressioná-lo de forma agressiva. Após aquele jogo, Mourinho não compareceu na sala de Imprensa e afirmou que Frank Rijkaard tinha estado no balneário de Frisk. Estes dois factos valeram a intervenção da UEFA, que castigou o técnico português com dois jogos de suspensão, proibindo-o de contactar os jogadores e os seus adjuntos durante as duas partidas dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, com os alemães do Bayern de Munique. Isto tudo apesar de a UEFA saber que a razão estava do lado de Mourinho e que o que ele disse correspondia à verdade e era mesmo admitido pelo árbitro. O ex-árbitro Jorge Coroado, comentador de O JOGO, disse, em declarações à Antena 1 da RDP, pegando em afirmações de Álvaro Braga Jr. sobre o assunto, em que referiu a hipocrisia de toda esta situação, que aquela não é palavra vã no seio dos dirigentes e da própria UEFA e que Mourinho foi vítima da situação, isto é, divulgou aquilo que a estrutura não queria ver divulgado. O caso poderá ter desenvolvimentos e a UEFA ser obrigada a voltar atrás com o castigo.